Filho Estudado

               Sempre foi motivo de orgulho e satisfação para os pais, avós, tios e demais parentes, o almejado estudo  em faculdades e/ou em escolas tradicionais, para os filhos serem "alguém na vida".

               Os pais investem na educação do(a) filho(a) para que com o estudo adquirido venha somar ou acrescentar conhecimentos na atividade da família, principalmente em famílias do interior, que têm agronegócio, criação de gado, fornecimento de leite para as indústrias laticinias, hortifrutigranjeiros, etc.
                Porém com o estudo já adquirido, a maioria destes filhos, não voltam para suas propriedades rurais onde saíram. Querem ficar na cidade e trabalhar em empresas que lhe darão uma melhor e definida remuneração.
                Também existem aqueles que buscam trabalhar em empresas e com seu salário pagar melhores estudos.
                  Na Teoria do Capital Humano, algumas empresas assumem essa ideia qualificando seus funcionários, proporcionando estudos (inclusive faculdades em caras universidades particulares) para que estes deem um retorno empresarial, tanto na qualidade funcional como na quantidade de produção (lucro financeiro).
                Porém é difícil acreditar que esse trabalhador já qualificado,  permaneça nessa mesma empresa, numa longínqua e pacata cidade, ganhando o mesmo salário, que “tomar partido” de ir para uma “cidade grande” para trabalhar numa empresa maior e de renome internacional.
                Este é um dilema que algumas empresas enfrentam e não querem arriscar ao investir num sujeito que não vai lhe dar retorno.